quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O que um líder deve ter


Metas
De acordo com Tejon, “líder” e “liderança” são palavras geralmente confundidas. O líder é o jardineiro. A liderança o jardim. O líder cria líderes e organiza equipes para liderar e entregar resultados. O líder precisa criar ambientes de liderança e obter resultados a curto prazo enquanto constrói o futuro.

Postura
Dizem que somos a imagem que mostramos aos outros. Sendo assim, o que destrói a liderança é a falta de postura no dia-a-dia. Cumprimentar os colegas de trabalho, valorizar quem merece e ter um discurso coerente com o próprio estilo de vida são as características de um verdadeiro líder.

Humildade
A liderança, segundo Tejon, se aprende com a humildade, a partir das coisas simples. Um líder sabe que é a equipe inteira que realiza, e não só ele. Por isso, sabe valorizar as pessoas e respeitá-las.

Esforço
Para liderar, a pessoa tem de saber realmente assumir a liderança. Para isso, o aprendizado precisa ser constante. “Um líder é 2% de talento e 98% de esforço”, diz Tejon.

Superação
“As pessoas que dão certo têm claro quais são suas falhas, o que precisa ser melhorado, onde querem chegar e o que é necessário para que isso aconteça”, explica Shinyashiki. Segundo ele, é fundamental que as empresas analisem seus pontos fortes e fracos. “O mundo atual exige que as pessoas tenham capacidade de liderança. É preciso liderar o chefe, o colega e até nós mesmos”.

Sonho
Uma pessoa vitoriosa consegue superar as adversidades e aprender com elas. Manter a esperança enquanto enfrenta as dificuldades da vida é fundamental. “Tudo é uma questão de sonhos. O líder ajuda as pessoas a sonharem”, afirma Shinyashiki.

Motivação
Os grandes líderes são, antes de tudo, seres humanos e não máquinas programadas para gerar resultados. “A maioria das pessoas projeta a felicidade para o futuro e se esquecem que é preciso ser feliz todo dia. Tenham ousadia, amem muito e nunca abandonem seus sonhos”, afirma Shinyashiki.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Como se tornar um líder


Você sabe por que os gansos selvagens voam em formato de delta? Essa configuração é a que permite o melhor aproveitamento do ar. Assim o grupo gasta menos energia e consegue manter o vôo por mais tempo. Quando o que está na ponta da flecha se cansa, passa para a última fileira. A explicação científica do comportamento das aves é um exemplo perfeito para ilustrar como liderança e trabalho em equipe andam de mãos dadas. Essas mesmas atitudes estão sendo cada vez mais requisitadas e valorizadas até para quem trabalha na linha de produção das fábricas.
Ser um líder não é simplesmente dar ordens de qualquer maneira. É aquele que sabe orientar a equipe para seguir a direção correta. É aquele que sabe motivar as pessoas para alcançar o objetivo com planejamento, organização, disciplina e criatividade. Assim como cada um dos gansos selvagens que experimentam a sensação de liderar os demais, cada pessoa tem a mesma capacidade.
Duvida? Pense em uma situação qualquer da sua vida em que já teve de tomar uma decisão. Fazemos isso a todo momento - para o bem ou mal. E uma das características da liderança é a capacidade de tomar decisões.
Uma vez, colocaram seis pessoas dentro de um bote e somente um remo. Não demorou muito e um deles logo teve a iniciativa de dar as ordens para os demais remarem até atingir o outro lado do rio. O curioso é que mesmo depois que o primeiro líder foi retirado do bote, uma segunda pessoa teve a mesma iniciativa de liderar os demais que estavam no bote. Essa experiência real mostra que a liderança faz parte da vida de cada um de nós.
Os escritores Roberto Shinyashiki e José Luiz Tejon Megido, dois especialistas no assunto, realizaram o seminário “Como liderar e formar uma equipe de campeões”, em São Paulo. Donos de carreiras respeitadas, eles deram dicas de como adotar atitudes positivas para despertar a liderança que existe em cada um.
“Mesmo trabalhando em uma fábrica, é possível ter atitudes de liderança”, diz Shinyashiki. “Quem não foi submetido a uma dor, a uma situação difícil, não nasce para a liderança”, explica Tejon. Confira nas próximas páginas as dicas dois dois especialistas.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Sistema de status e papéis


A posição ocupada por um individuo no grupo social denomina-se status social.
Status social: implica direitos, deveres, prestigio, e ate privilégios, conforme o valor social conferido a cada posição. Ex: os chefes de uma grande empresa têm muitas regalias – sala decorada, respeito dos funcionários – já os de posição inferior não possuem. Ou seja, tem status mais elevado.
Dependendo de como o individuo obtém seu status pode ser classificado como:
Status atribuído: não é escolhido pelo individuo, e não depende de si próprio. Ex; irmão caçula, filho de operário.
Status adquirido: depende das qualidades pessoais do individuo, de sua capacidade, e habilidade. São status adquiridos através de anos de luta e competição, supõe a vitória sobre os rivais. A pessoa demonstra superioridade. Ex: classe alta.
Papel social: são comportamentos que o grupo social espera de qualquer pessoa que ocupe determinado status social.Corresponde às tarefas e obrigações atribuídas de acordo com o status do individuo.
Status e papel são coisas inseparáveis e só os distinguimos para fins de estudo. Não há status que não corresponda a um papel social e vice-versa.Todas as pessoas sabem o que esperar ou exigir do individuo de acordo com o status ocupado no grupo ou na sociedade. E a sociedade sempre encontra meios para punir os indivíduos que não cumprem seu papel.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Segredos para conviver em um grupo


 


Seja com familiares, amigos ou colegas de trabalho, você sempre se relaciona com grupos sociais. Com a sua forma de pensar e agir, você interage constantemente com os demais. Se você quer manter a sua individualidade e contribuir para o desenvolvimento desses grupos, leia as dicas abaixo. 

Passos


1

Seja autêntico: se você demonstrar como você realmente é, não terá nada para esconder e gerará uma predisposição melhor dos outros em relação à sua pessoa.

2

Não tente agradar aos outros a qualquer custo.

3

Exercite a tolerância. Nem sempre as coisas são feitas ou ditas como você gostaria ou faria. Aprenda a aceitar pensamentos e formas de ser diferentes, mesmo que você não concorde com eles.

4

Escute com atenção o que os outros têm a dizer e analise o que eles expõem e propõem, dando espaço para que eles falem e se expliquem. Isso ajudará a saber o que os outros pensam para responder da melhor maneira e não ter discussões desnecessárias.

5

Manifeste as suas ideias com sinceridade, mas não seja radical e fale com delicadeza para não ferir os sentimentos dos outros. Autenticidade não é sinônimo de agressividade.

6

Estimule os relacionamentos. Procure gerar situações em que todos possam compartilhar momentos agradáveis, conversas e atividades divertidas. Assim você alimentará um sentimento de união entre as pessoas e mais integração entre o grupo.

7

Preserve as suas convicções. Fazer parte de um grupo não significa que todos os seus integrantes tenham que pensar da mesma maneira. Se você for uma pessoa segura, poderá manter a sua individualidade e, assim, enriquecer o grupo.

8

Mostre-se aberto para incorporar novos integrantes e estimule o grupo a ser flexível nesse sentido.

Importante

  • Confiança, respeito mútuo e comunicação entre os integrantes são imprescindíveis para manter boas relações dentro de um grupo. 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O sentido da liderança



     Costuma-se dizer que a liderança faz o mundo andar. O amor, sem dúvida, facilita o caminho. Mas o amor é um compromisso privado entre duas pessoas conscientes, enquanto a liderança é um compromisso público com a História. O conceito de liderança ressalta a capacidade de alguns indivíduos comoverem, inspirarem e mobilizarem massas populares, de forma a caminharem juntos na busca do mesmo objetivo. Algumas vezes, a liderança está a serviço de fins dignos; outras, não. Entretanto, independentemente de seus objetivos, os grandes líderes deixam sua marca pessoal nos anais da História.
     Mas a liderança pode melhorar ou piorar a História. Alguns líderes têm sido responsáveis pelas loucuras mais extravagantes e pelos crimes mais monstruosos. Em contrapartida, outros têm sido vitais em conquistas da humanidade, tais como a liberdade individual, a tolerância racial e religiosa, a justiça social e o respeito pelos direitos humanos.
     Não há um modo seguro de reconhecer antecipadamente quem irá liderar para o bem ou para o mal. Um dos critérios de avaliação pode ser este: os líderes comandam pela força ou pela persuasão. Pela dominação ou pelo consentimento. Na maior parte do curso da História, a liderança foi exercida pela autoridade de direito divino. O dever dos seguidores era submeter-se e obedecer. "Não perguntar por quê, apenas fazer e morrer."
     A grande revolução dos tempos modernos foi a revolução da igualdade. A ideia de que todos o. s indivíduos podem ser iguais perante a lei solapou as velhas estruturas de autoridade, hierarquia e respeito.
     Um governo fundamentado na reflexão e na escolha exigia um novo estilo de liderança e uma nova qualidade de seguidores. Tornava necessários líderes que respondessem aos anseios populares e seguidores ativos, suficientemente bem informados para participar do processo.
     Um segundo critério para avaliar a liderança pode ser a finalidade da procura do poder. Quando alguns líderes têm como objetivo a supremacia de uma raça, a promoção de uma revolução totalitária, a aquisição e exploração de colônias, a proteção de ambições e privilégios, ou a preservação do poder pessoal, é bem provável que suas lideranças em nada façam avançar a causa da humanidade. Quando o objetivo do líder é a abolição da escravatura, a libertação da mulher, a ampliação de oportunidades para os pobres e desamparados, a extensão de direitos iguais para as minorias raciais, a defesa da liberdade de expressão e de oposição, é provável que sua liderança seja uma contribuição para o aumento da i liberdade e do bem-estar humanos.
     Alguns líderes têm causado um grande mal à humanidade. Outros foram responsáveis por grandes benefícios. Mesmo os "bons" líderes devem ser olhados com certa cautela. Líderes não são semideuses: eles comem e se vestem como o mais simples dos mortais. Nenhum líder é infalível, e cada líder deve ser lembrado disso de tempo em tempo. A irreverência irrita os líderes, mas é o que os salva. A submissão total corrompe o líder e degrada seus seguidores. O culto do líder é sempre um erro. Felizmente, a adoração do herói gera seu próprio antídoto, pois, como disse o filósofo americano Ralph Waldo Emerson (século XIX), "Todo herói acaba se tornando um chato".
     O principal benefício que os grandes líderes propiciam é encorajar-nos a viver conforme nossa consciência, a sermos ativos, perseverantes e resolutos na afirmação de nossa própria opinião sobre as coisas. Pois os grandes líderes atestam a realidade da liberdade humana contra as supostas inevitabilidades da História. Confirmam a sabedoria e o poder eventualmente contidos em cada um de nós, o que explicaria por que Abraham Lincoln continua a ser o exemplo supremo de uma liderança notável. "Um grande líder", disse Emerson, "aponta novas possibilidades para toda a humanidade." "Nós nos alimentamos de gênios... Existem grandes homens para que possa haver homens maiores ainda”.

(Adaptado de: SCHLESINGER JR., Arthur M. O sentido da liderança. In: VAIL, John J. Fidel Castro, Boston, Houghton-Miffim, p. 7-11, 1978.)